quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Juampi


É difícil reunir em em algumas palavras o que Juan Pablo Sorín representou para a torcida Cruzeirense.

Primeiro, um jogador fantástico.

Com a bola no pé era sempre agressivo, habilidoso, surpreendente e contundente.

Sem a bola um marcador implacável, não tirava o pé em dividida nenhuma e para ele não havia bola perdida.

Não tinha posição fixa, pois seria um desperdício limitar o talento e a raça de Sorín a apenas uma parte do campo.

Não tinha vergonha em declarar seu amor pelo Cruzeiro, e o mais importante, demonstrava isso dentro e fora de campo.

Nunca desrespeitou nenhum jogador ou clube adversário, e por isso conquistou o respeito também dos rivais.

Foi o único jogador argentino aplaudido pela torcida brasileira após fazer um gol na nossa seleção.

Quando foi embora, em uma noite inesquecível no Mineirão, promoteu voltar.

Alguns o criticaram, pois estaria trocando o tal declamado amor a camisa por alguns Euros a mais. Sorín não estava traindo a raposa, só queria jogar com os melhores, colocar a prova o seu futebol, e os melhores infelizmente estão na Europa.

Como prometido voltou e fez uma grande festa de despedida, de dar inveja a ídolos de outros clubes.

Hoje vive no Brasil, é cidadão belo-horizontino e torcedor cruzeirense.

Porque falar que ama o clube, a cidade, a torcida é fácil. Mas são poucos que realmente colocam a prova esse amor como faz Sorín até hoje.

Foi um jogador fantástico e é sem dúvida um ídolo eterno da nação cruzeirense.

Que falta  faz um jogador como ele em momentos como esse atual do Cruzeiro. Em que para vencer é preciso ter bola, mas é preciso também ter muita raça, um tanto bom de malandragem e vontade acima de tudo e de todos.

2 comentários:

RÁDIO RAPOSA disse...

Um jogador como o Sorín faz muita falta mesmo.
Contra o Bahia isso ficou provado.
O time não mostrou nenhuma vontade de vencer.
Parece que estava todo mundo pensando em como seria o ano que vem em outro time e foda-se pro Cruzeiro na segunda divisão.
Só não digo pra colocar o Sorín como técnico pq ele não merece um sofrimento desses.

Anônimo disse...

Eu estava na final da Copa sul-minas em 2002, e vi Sorín jogar com a cabeça enfaixada e fazer o gol do título. Inesquecível.
Bruno Rádio Raposa