JOGO
Início totalmente favorável ao Cruzeiro. Começou pressionando, criando jogadas e tendo o domínio da posse de bola. Foi premiado com um gol ainda nos primeiros minutos do jogo. Precisando do resultado, nada mais normal que houvesse uma inversão de atitude por parte do time comandado por Celso Roth que, até aquele momento, só assistia o Cruzeiro jogar. Há quem diga (muitos, eu diria) que o resultado mais justo teria sido um empate, visto o domínio atleticano no segundo-tempo e em boa parte do primeiro. Discordo! Esse domínio não foi mais do que , apenas, territorial. Aliás, as circunstâncias do jogo foram totalmente favoráveis ao nosso adversário. As contusões do meia Gilberto e do artilheiro Wellington Paulista foram determinantes para a mudança de postura de ambas as equipes, principalmente do Cruzeiro. Restou ao Trem Azul defender-se. E assim o fez! As mudanças feitas no time por ordem médica, somado às alterações ‘’táticas’’ de nosso ‘’comandante’’, deram ao nosso time poucas alternativas. O nosso ex-rival teve a sua chance e a desperdiçou. O futebol é assim, ganha quem mais tiver competência. Na hora de atacar, fomos superiores; na hora de defender, também assim o fomos.
ARBITRAGEM
Sempre foco de intermináveis discussões, o trio de arbitragem, desta vez, saiu-se relativamente bem. Salvo alguns lances ditos de interpretação, como a aplicação de cartões, nenhum lance mereceu destaque.
TABELA
Mesmo com a vitória de ontem, ainda não entramos definitivamente na disputa pelo G4. Crescemos muito e estamos nos aproximando mais e mais a cada rodada. Falta pouco! Precisamos de mais uma vitória. Há, no entanto, muitos confrontos diretos que, muito provavelmente, nos darão um gás a mais nesta reta final. Papo de quem está com os ‘’pés no chão’’ e muito consciente de todas as dificuldade que ainda enfrentaremos. Os adversários já estão preocupados. Isso é fato!
TORCIDAS
Equilíbrio numérico nas arquibancadas. Show de confiança da Nação Celeste! Em plena segunda-feira de feriadão, o que se viu ontem foi um verdadeiro banho da torcida azul. Apesar do preço promocional, não podemos deixar de destacar a presença da China Azul neste clássico. Ainda vendo o time em situação difícil na competição, ela fez a sua parte. Nada comparado aos atleticanos, presentes em número decepcionante se considerarmos a atual condição do time alvinegro na tabela de classificação (mais ainda se levarmos em conta os resultados favoráveis de Sábado).
TREINADORES
Não tem jeito! Até mesmo depois de uma vitória a atuação dos treinadores Brasil afora se torna alvo de críticas. O que dizer então depois de uma derrota num clássico!? Ontem, ambos os treinadores receberam críticas. E mereceram! Um é vítima de seu próprio passado. Pouco nos importa falar dele, mas de todo modo, vale uma alfinetada. Celso Roth é mesmo um azarão. Já Adilson Batista, por sua vez, teima em complicar tudo aquilo que para nós, meros torcedores, parece óbvio (ou simples). Logo na primeira etapa ele foi obrigado a substituir o atacante Wellington Paulista que se machucara, dando lugar ao equatoriano Guerrón. Vista pela maioria como uma alteração esperada, a péssima atuação do jogador equatoriano acabou não rendendo críticas ao treinador. Na volta do intervalo, porém, Adilson Batista mais uma vez inventou. A entrada do volante Elicarlos no lugar do também lesionado Gilberto surpreendeu a todos que esperavam a entrada do meia Leandro Lima. Sem um meia de criatividade, o time ficou mais recuado, dando espaços para o avanço das cocotas. No decorrer da etapa final, Leandro Lima finalmente entrou em substituição a Thiago Ribeiro, o que fez com que o “atacante” Guerrón ficasse ainda mais isolado. Sem saber o que fazer com a bola, o equatoriano decepcionou. Apesar das substituições forçadas em virtude de contusões, o nosso técnico acabou complicando uma partida que poderia ter sido conduzida com mais opções e menos sufoco.
BASTIDORES
Foco de uma interminável discussão, a questão da mudança dos times na utilização do túnel e vestiário celestes teve um capítulo a parte antes do fechamento do Gigante da Pampulha para as reformas visando a Copa de 2014. Foi a primeira vez em toda a história do Mineirão que os galináceos conseguiram adentrar e emporcalhar o nosso território. A resposta celeste veio rapidamente. Atropelou como um verdadeiro trem toda a arrogância alvinegra. O nosso presidente, como de costume, deu a sua resposta. A troca de farpas entre os presidentes dos dois times se tornou tão comum como inconveniente para o futebol mineiro, ainda tão carente de união fora das quatro linhas. Assim o futebol paulista fica sem rivais quando o jogo entra em outro campo ( o da política ).
WELLINGTON PAULISTA
Autor do gol da vitória – o terceiro em dois jogos – o atacante celeste tem impulsionado o time para as primeiras posições do campeonato. O seu aproveitamento cresceu juntamente com o restante do grupo. Embora seja incerta a sua presença na próxima partida, contra o Botafogo, no Mineirão, não temos dúvidas de que ele fará de tudo para estar pronto e em ponto de bala para este importantíssimo jogo diante de seu ex-time. O momento é de confiança total e de união do grupo! A esperança da China Azul está renovada.
postado por Gustavo Campos
6 comentários:
Como de costume, o técnico AB matou os torcedores de raiva ontém.
Ele não consegue enxergar o que todos os torcedores enxergam claramente e tem complicado o próprio time a cada dia.
Mesmo obrigado a fazer duas substituições por causa de contusões, ele deixou o time muito recuado e sem opções de ataque, o que, naturalmente, chamou as cocotas p/ cima.
Os jogadores estão sendo obrigados a dar o sangue p/ conseguir o resultado, e no jogo de ontém foi evidente a raça e luta de todos.
Com esse esquema covarde, que não espelha a tradição do clube, e substituições ridículas, dignas de um professor pardal, corremos o risco de desperdiçar nossas chances de entrar no G-4.
Vamos ver até quando o time vai aguentar a sabotagem do próprio treinador.
Com exceção ao atacante Guerrón, deixo aqui meus parabéns à todos os jogadores.
o Senhor Gagá Maravilha disse no Altebosta Esporte que a zaga do Cruzeiro não aguentaria o ataque do atrético...
HAHAHAHAHAHA
Se existiu um setor que jogou muito nesse clássico esse foi a defesa.
Poderiamos ter aplicado OUTRA goleada historica nas frangas se não fossem as contusões e a falta de um ataque mais eficiente que não errasse tantos passes.
Mais uma vez saimos vitoriosos em um clássico, como vc bem disse não foi de goleada (as circustâncias e as contusões não deixaram) mas foi uma vitória importante e subimos ainda mais na tabela.
Obrigada pela visita ao blog. Passarei sempre por aqui.
Saudações celestes.
É galera...apesar de tudo e do Adílson vencemos!!!
A China Azul foi um espetáculo a parte e mostramos ao Kallil e sua iludida torcida quem manda no Mineirão desde sua fundação.
O Atrético não vence os títulares do Cruzeiro faz tempo...CONTRA OS JUNIORES É MAIS FÁCIL NÉ COCOTAS?
Foi um jogo-treino:
1º tempo 10 minutos de treino pro ataque e 35 para o meio-campo.
2º tempo treino para a defesa.
Os três setores foram muito bem. E a galinhada não conseguiu fazer nada de proveitoso.
Ahahaha tô rindo à toa....
HAHAHAHAHA
É isso ae Carlão! Você analisou muito bem o jogo!
Parafraseando o kalil:
É MUITO BOM GANHAR DO ATRÉTICO!!
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