É difícil reunir em em algumas palavras o que Juan Pablo Sorín representou para a torcida Cruzeirense.
Primeiro, um jogador fantástico.
Com a bola no pé era sempre agressivo, habilidoso, surpreendente e contundente.
Sem a bola um marcador implacável, não tirava o pé em dividida nenhuma e para ele não havia bola perdida.
Não tinha posição fixa, pois seria um desperdício limitar o talento e a raça de Sorín a apenas uma parte do campo.
Não tinha vergonha em declarar seu amor pelo Cruzeiro, e o mais importante, demonstrava isso dentro e fora de campo.
Nunca desrespeitou nenhum jogador ou clube adversário, e por isso conquistou o respeito também dos rivais.
Foi o único jogador argentino aplaudido pela torcida brasileira após fazer um gol na nossa seleção.
Quando foi embora, em uma noite inesquecível no Mineirão, promoteu voltar.
Alguns o criticaram, pois estaria trocando o tal declamado amor a camisa por alguns Euros a mais. Sorín não estava traindo a raposa, só queria jogar com os melhores, colocar a prova o seu futebol, e os melhores infelizmente estão na Europa.
Como prometido voltou e fez uma grande festa de despedida, de dar inveja a ídolos de outros clubes.
Hoje vive no Brasil, é cidadão belo-horizontino e torcedor cruzeirense.
Porque falar que ama o clube, a cidade, a torcida é fácil. Mas são poucos que realmente colocam a prova esse amor como faz Sorín até hoje.
Foi um jogador fantástico e é sem dúvida um ídolo eterno da nação cruzeirense.
Que falta faz um jogador como ele em momentos como esse atual do Cruzeiro. Em que para vencer é preciso ter bola, mas é preciso também ter muita raça, um tanto bom de malandragem e vontade acima de tudo e de todos.
2 comentários:
Um jogador como o Sorín faz muita falta mesmo.
Contra o Bahia isso ficou provado.
O time não mostrou nenhuma vontade de vencer.
Parece que estava todo mundo pensando em como seria o ano que vem em outro time e foda-se pro Cruzeiro na segunda divisão.
Só não digo pra colocar o Sorín como técnico pq ele não merece um sofrimento desses.
Eu estava na final da Copa sul-minas em 2002, e vi Sorín jogar com a cabeça enfaixada e fazer o gol do título. Inesquecível.
Bruno Rádio Raposa
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